Em edifícios residenciais e comerciais, os elevadores são peças-chave para o deslocamento de pessoas. No entanto, em situações de emergência — como queda de energia, incêndios ou falhas técnicas — o elevador pode deixar de ser um recurso seguro, exigindo preparo técnico e ações rápidas. A atuação correta nesses momentos reduz riscos, preserva vidas e evita danos ao equipamento.
Este artigo apresenta os principais tipos de emergência envolvendo elevadores e como síndicos, equipes de manutenção e usuários devem se preparar para essas ocorrências, com base em normas e boas práticas de engenharia.
Tipos comuns de emergência em elevadores
1. Queda de energia
É uma das ocorrências mais frequentes. Quando não há sistema de resgate automático, os passageiros podem ficar presos até o restabelecimento da energia ou a intervenção técnica.
2. Falhas no sistema de controle
Problemas em placas eletrônicas, relés, sensores ou cabos podem provocar travamentos ou comandos incorretos. Em casos extremos, o elevador pode parar entre andares.
3. Incêndios
Durante incêndios, o uso de elevadores deve ser imediatamente interrompido. Equipamentos modernos contam com sistema de retorno automático ao térreo e bloqueio de uso em caso de detecção de fumaça.
4. Inundações e infiltrações
Poços de elevador alagados são extremamente perigosos. A água pode comprometer componentes elétricos e colocar em risco os usuários e os profissionais de manutenção.
Como se preparar e agir em situações de emergência
1. Instalar sistema de resgate automático
O sistema de resgate de emergência (ARD) garante o retorno da cabina ao andar mais próximo em caso de queda de energia, liberando o passageiro com segurança.
2. Capacitação da equipe do condomínio
Zeladores, porteiros e administradores devem ser treinados para orientar os usuários e acionar corretamente a empresa de manutenção em caso de emergência.
3. Comunicação dentro da cabina
Todo elevador deve possuir dispositivo de alarme funcional e, preferencialmente, intercomunicador com a portaria. Em alguns modelos, é possível integrar o sistema com centrais externas de monitoramento.
4. Plano de evacuação e sinalização
O edifício deve possuir um plano de evacuação em caso de sinistros. O uso de elevadores durante incêndios deve ser proibido e sinalizado de forma clara, conforme a NBR 9077 – Saídas de emergência em edifícios.
5. Manutenção preventiva rigorosa
A maioria das emergências pode ser evitada com manutenção adequada. A verificação periódica dos sistemas de segurança, freios, comandos e sensores é fundamental.
Situações de emergência são imprevisíveis, mas a forma como um edifício se prepara para elas pode fazer toda a diferença. Um elevador bem mantido, equipado com sistemas de segurança modernos e com usuários orientados corretamente, torna-se um ambiente confiável mesmo diante de adversidades.
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