Manutenção preventiva sem mistério: como reduzir panes, custo e dor de cabeça no condomínio

Elevador parado gera reclamação, risco e custo. Em condomínios, a maior parte das ocorrências que deixam o equipamento indisponível poderia ter sido evitada com uma manutenção preventiva bem planejada: visitas periódicas, checklist por subsistemas, ajustes finos e troca programada de peças de desgaste. Resultado: mais segurança, menos emergências e previsibilidade no orçamento.

O que é (e o que não é) manutenção preventiva

  • Preventiva: serviços regulares para manter o elevador em condição segura e confiável. Inclui inspeções, limpeza, lubrificação, ajustes e substituição programada de itens de desgaste (rolamentos, correias, contatos, escovas, molas de portas etc.).
  • Corretiva: conserto após a falha acontecer. Quase sempre custa mais, para o elevador e o condomínio.
  • Preditiva: uso de medições e dados para prever quando a peça vai falhar e trocar antes disso. A preventiva bem feita pode incorporar ações preditivas.

Na prática, a Sete Servic Elevadores estrutura a preventiva para reduzir ao mínimo a corretiva e usar medições quando fizer sentido para antecipar problemas.

O impacto direto no condomínio

  1. Segurança: sensores, freio e portas ajustados evitam incidentes.
  2. Disponibilidade: menos panes = menos tempo parado.
  3. Custo total: trocar antes de quebrar quase sempre é mais barato do que trocar “no sufoco”.
  4. Vida útil: polias, guias e cabos bem cuidados duram mais.
  5. Conformidade: documentação técnica, ART e relatórios organizados protegem o síndico e o condomínio.

Checklist essencial

Portas (cabina e andares)

  • Alinhamento, fechamento suave e sem “trancos”.
  • Sensores de presença (cortina de luz) testados e limpos.
  • Molas, roldanas e trilhos lubrificados conforme especificação.

Tração e movimento

  • Cabos/correias sem fios rompidos, deformações ou desgaste irregular.
  • Polias inspecionadas, ajuste de tensão e alinhamento.
  • Sistema de freio inspecionado, limpo e com testes funcionais.

Quadro de comando

  • Limpeza (poeira é inimiga de eletrônica), ventilação adequada.
  • Conexões firmes, verificação de contatos e componentes de potência.
  • Atualização de parâmetros e testes de segurança.

Cabina

  • Nivelamento preciso com o andar (evita “degrau”).
  • Iluminação, ventilação e sinalização em ordem.
  • Interfone/alarme funcionando.

Poço e casa de máquinas/poço técnico

  • Limpeza, ausência de água e de materiais estranhos.
  • Sinalizações e dispositivos de emergência acessíveis e operantes.
  • Iluminação e acesso seguros para o técnico.

Documentação

  • Relatório da visita com o que foi feito e o que será necessário fazer.
  • Registro de ocorrências e panes para acompanhar evolução.

Periodicidade e plano anual

Visitas mensais costumam ser o padrão em condomínios residenciais, com reforço de inspeções em equipamentos mais antigos, de uso intenso ou com histórico de panes. O ideal é ter um plano anual que distribua as atividades:

  • Itens mensais.
  • Itens trimestrais/semestrais.
  • Itens anuais.

Indicadores que o síndico deve acompanhar

  • Taxa de falhas (quantas paradas por mês).
  • Tempo de indisponibilidade (quantas horas/dia parado).
  • MTBF/MTTR (tempo médio entre falhas e tempo médio de reparo).
    Com esses dados em mãos, você enxerga se a manutenção está melhorando ou piorando e cobra resultados com base em fatos.

Sinais de alerta (chame a manutenção imediatamente)

  • Elevador muito desnivelado em relação ao piso.
  • Portas batendo, fechando rápido demais ou “voltando” com frequência.
  • Cheiro de queimado, aquecimento anormal no quadro de comando.
  • Ruídos novos: zumbido, assobio, atrito alto.
  • Aumento repentino das paradas ou resgates.
  • Água no poço, infiltração ou muito pó/óleo acumulado.

Boas práticas de gestão para síndicos

  1. Centralize os chamados (um único canal) para não perder histórico.
  2. Eduque usuários e portaria: nada de travar portas com objetos, superlotar a cabina ou “forçar” o elevador.
  3. Registre tudo: ocorrências, visitas, orçamentos, aprovações.
  4. Planeje o caixa: preveja itens de desgaste e eventuais modernizações de médio prazo.

Mitos que custam caro

  • “Elevador novo não precisa de preventiva”: precisa, e muito, é ela que mantém o equipamento novo por mais tempo.
  • “Qualquer peça paralela serve”: peça sem especificação pode comprometer segurança e reduzir vida útil.
  • “O mais barato sempre compensa”: olhar apenas preço de mensalidade, ignorando defeitos, peças e tempo parado, costuma sair caro no fim do ano.

A manutenção preventiva é o seguro do condomínio contra paradas, riscos e surpresas no orçamento. Ela organiza o cuidado com o elevador, alonga a vida útil, melhora a experiência dos moradores e protege o síndico. Com plano anual e indicadores , o condomínio sai do modo “apagar incêndio” e passa a gerir o elevador com previsibilidade.

Precisa melhorar a manutenção do seu condomínio? A Sete Servic Elevadores é a melhor opção! Agende uma conversa e dê o próximo passo para ter menos defeitos e mais tranquilidade no seu prédio.