Elevador parado gera reclamação, risco e custo. Em condomínios, a maior parte das ocorrências que deixam o equipamento indisponível poderia ter sido evitada com uma manutenção preventiva bem planejada: visitas periódicas, checklist por subsistemas, ajustes finos e troca programada de peças de desgaste. Resultado: mais segurança, menos emergências e previsibilidade no orçamento.
O que é (e o que não é) manutenção preventiva
- Preventiva: serviços regulares para manter o elevador em condição segura e confiável. Inclui inspeções, limpeza, lubrificação, ajustes e substituição programada de itens de desgaste (rolamentos, correias, contatos, escovas, molas de portas etc.).
- Corretiva: conserto após a falha acontecer. Quase sempre custa mais, para o elevador e o condomínio.
- Preditiva: uso de medições e dados para prever quando a peça vai falhar e trocar antes disso. A preventiva bem feita pode incorporar ações preditivas.
Na prática, a Sete Servic Elevadores estrutura a preventiva para reduzir ao mínimo a corretiva e usar medições quando fizer sentido para antecipar problemas.
O impacto direto no condomínio
- Segurança: sensores, freio e portas ajustados evitam incidentes.
- Disponibilidade: menos panes = menos tempo parado.
- Custo total: trocar antes de quebrar quase sempre é mais barato do que trocar “no sufoco”.
- Vida útil: polias, guias e cabos bem cuidados duram mais.
- Conformidade: documentação técnica, ART e relatórios organizados protegem o síndico e o condomínio.
Checklist essencial
Portas (cabina e andares)
- Alinhamento, fechamento suave e sem “trancos”.
- Sensores de presença (cortina de luz) testados e limpos.
- Molas, roldanas e trilhos lubrificados conforme especificação.
Tração e movimento
- Cabos/correias sem fios rompidos, deformações ou desgaste irregular.
- Polias inspecionadas, ajuste de tensão e alinhamento.
- Sistema de freio inspecionado, limpo e com testes funcionais.
Quadro de comando
- Limpeza (poeira é inimiga de eletrônica), ventilação adequada.
- Conexões firmes, verificação de contatos e componentes de potência.
- Atualização de parâmetros e testes de segurança.
Cabina
- Nivelamento preciso com o andar (evita “degrau”).
- Iluminação, ventilação e sinalização em ordem.
- Interfone/alarme funcionando.
Poço e casa de máquinas/poço técnico
- Limpeza, ausência de água e de materiais estranhos.
- Sinalizações e dispositivos de emergência acessíveis e operantes.
- Iluminação e acesso seguros para o técnico.
Documentação
- Relatório da visita com o que foi feito e o que será necessário fazer.
- Registro de ocorrências e panes para acompanhar evolução.
Periodicidade e plano anual
Visitas mensais costumam ser o padrão em condomínios residenciais, com reforço de inspeções em equipamentos mais antigos, de uso intenso ou com histórico de panes. O ideal é ter um plano anual que distribua as atividades:
- Itens mensais.
- Itens trimestrais/semestrais.
- Itens anuais.
Indicadores que o síndico deve acompanhar
- Taxa de falhas (quantas paradas por mês).
- Tempo de indisponibilidade (quantas horas/dia parado).
- MTBF/MTTR (tempo médio entre falhas e tempo médio de reparo).
Com esses dados em mãos, você enxerga se a manutenção está melhorando ou piorando e cobra resultados com base em fatos.
Sinais de alerta (chame a manutenção imediatamente)
- Elevador muito desnivelado em relação ao piso.
- Portas batendo, fechando rápido demais ou “voltando” com frequência.
- Cheiro de queimado, aquecimento anormal no quadro de comando.
- Ruídos novos: zumbido, assobio, atrito alto.
- Aumento repentino das paradas ou resgates.
- Água no poço, infiltração ou muito pó/óleo acumulado.
Boas práticas de gestão para síndicos
- Centralize os chamados (um único canal) para não perder histórico.
- Eduque usuários e portaria: nada de travar portas com objetos, superlotar a cabina ou “forçar” o elevador.
- Registre tudo: ocorrências, visitas, orçamentos, aprovações.
- Planeje o caixa: preveja itens de desgaste e eventuais modernizações de médio prazo.
Mitos que custam caro
- “Elevador novo não precisa de preventiva”: precisa, e muito, é ela que mantém o equipamento novo por mais tempo.
- “Qualquer peça paralela serve”: peça sem especificação pode comprometer segurança e reduzir vida útil.
- “O mais barato sempre compensa”: olhar apenas preço de mensalidade, ignorando defeitos, peças e tempo parado, costuma sair caro no fim do ano.
A manutenção preventiva é o seguro do condomínio contra paradas, riscos e surpresas no orçamento. Ela organiza o cuidado com o elevador, alonga a vida útil, melhora a experiência dos moradores e protege o síndico. Com plano anual e indicadores , o condomínio sai do modo “apagar incêndio” e passa a gerir o elevador com previsibilidade.
Precisa melhorar a manutenção do seu condomínio? A Sete Servic Elevadores é a melhor opção! Agende uma conversa e dê o próximo passo para ter menos defeitos e mais tranquilidade no seu prédio.